sábado, 7 de novembro de 2009

"PIASSA E A CRIATIVIDADE NA ARTE."

Piassa'S Toy® By Studio&Piassa®


Piassa®...
Arte. O que é isso que se atreve a nos prender só de olhar e tem o poder de interagir com nossas emoções? Arte,essa criação humana com valores estéticos, beleza, equilíbrio, harmonia, revolta, que sintetizam as nossas emoções, a história, os sentimentos e a cultura. Isso é o que penso ser arte. É um conjunto de procedimentos que utilizamos para realizar e concretizar uma obra, e no qual aplicamos nossos conhecimentosApresenta-se sob variadas formas como as artes plásticas, a música, o cinema, teatro, dança, arquitetura etc.
Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Hoje alguns tipos de arte permitem que o expectador participe da obra, como a que desenvolvo nas diversas comunidades, onde ele deixa o seu lugar de apreciador e passa a ser participante não só do desenvolvimento, mas também da criação. Os artistas precisam da criatividade e da técnica para comunicar-se e eu não só faço uso da técnica e da arte, mas também me lanço como ouvinte colhendo informações que são devolvidas em forma de provocações sensoriais que despertam a criatividade individual dos participantes das oficinas dando a ele subsídios e noções para a concretização do trabalho artístico.

Nós, seres humanos, criamos objetos ate para satisfazer as nossas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e outros utensílios. Os objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo.
Criamos a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensamos, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas eu acredito que a arte tem o poder de transformar pensamentos em atitudes concretas quando se exterioriza quer na criação e interpretação de um texto ou na confecção de um objeto artístico. Você já se perguntou por que o mundo necessita de arte ou porque criamos objetos artísticos? Eu diria que a função da arte pode ser... Decorar o mundo... Exteriorizar o nosso mundo... Para ajudar no dia-a-dia (utilitária)... Para explicar e descrever a história... Para ser usada na cura doenças... Para ajuda a explorar o mundo... E como podemos entender a obra de arte?
O que vemos quando admiramos uma obra de arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar cada um com seu estilo e linguagem!
Estilo é como o trabalho se mostra, depois do artista ter tomado suas decisões. Cada artista possui um estilo próprio o que o diferencia dos demais. Imagine se todas as peças de arte feitas até hoje fossem expostas num único local. Nunca conseguiríamos ver quem fez o que, quando e como. Os artistas e as pessoas que registram as mudanças na forma de se fazer arte, no caso os críticos e historiadores, costumam classificá-las por categorias e rotulá-las. É um procedimento comum na arte ocidental, por exemplo: Renascimento, Impressionismo, Cubismo, Surrealismo, etc. Assim nos possibilita ver as transformações do mundo através da arte, podemos verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde o como.
Desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que o mundo teve e como as idéias se espalham pelo mundo. Exploradores, antropólogos, arqueólogos, astrônomos e artistas costumam apresentar às pessoas idéias de outras culturas. Os progressos na tecnologia também difundiram técnicas e teorias. Elas se espalham através da arqueologia, quando se descobriram objetos de outras civilizações; pela fotografia, a arte passou a ser reproduzida e alguns anos à frente as publicações já tinham fotos; pelo rádio e televisão ( o rádio foi inventado em 1895 e a televisão em 1926), permitindo que as idéias fossem transmitidas por todo o mundo rapidamente, os estilos de arte podem ser observados, e as teorias debatidas as técnicas compartilhadas; pela imprensa, que foi inventada por Johann Guttenberg por volta de 1450, assim os livros e arte podiam ser impressos e distribuídos em grande quantidade; nos nossos dias pela internet, alguns artistas como eu colocam suas obras em exposição permanente na rede a disposição de pesquisas e podemos compartilhar de novas experiências, bem como saber sobre outros estilos.
Com a variedade e a riqueza de recursos que hoje se dispõe constata-se uma enorme estrutura de linguagem da qual podemos empenhar com ação transformadora e criativa sobre os diversos materiais: Metal, pedra, madeira, borracha, resina, vidro, PVC, e uma infinidade de fragmentos e materiais reciclados. O resultado dessa mistura são peças de qualidade onde se procura o equilíbrio entre as escolhas de linguagem com a geometria e a matemática e as formas abstratas e o encontro instintivo com as formas orgânicas.
Minha pesquisa estética atual não se limita apenas aos estímulos do olho e do tato. Através dos Toys que desenvolvi para as oficinas “Quadrilátero Poético”, ao qual dou o nome de Lançador de Palavras, com eles há a possibilidade de interagir com as palavras. Foram criado para serem suportes de palavras um suporte poético, me atrevo a dizer que são pontes entre o imaginário e o real, entre os Poetas e os membros das comunidades, servem de janelas, portas para que entremos ou ousamos entrar e trazer para fora nossa criatividade em palavras poéticas. E em objetos que nos levem ao lúdico e poético mundo do faz de conta da nossa infância, resgatando nosso direito de imaginar e sonhar, de errar e refazer, recomeçar, realizar, brincando com nossas crenças e costumes, com nossas poesias dos quatro cantos, do fogo da água, do ar e da terra, em que o observador pode tocar ver e ler a obra e o resultado de suas ações de expectador para participante criador criativo.


Piassa&Piassa®
By
Studio&Piassa®

Piassa®...
Artista Plástico e Historiador titular da cadeira 41 do I. G. G. C. Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Campinas, autor do “Projeto Fragmentos Étnico Arqueológico” e criador dos Totens “ Pergaminho Filosófica Cultural ” que identifica os Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva e criador do Toy Lançador de Palavras Piassa'S Toy® Um suporte para a poesia concreta do projeto “Quadrilátero Poético”.

" A CARTA PARA O FUTURO DE PIASSA."

Studio&Piassa

Pedro J. Bondaczuk

A pintura foi o primeiro e magistral alfabeto criado em toda a história.. Rústica, evidentemente – como toda invenção é no seu princípio, antes que seja aperfeiçoada – primária, sem técnica (por não se dispor de instrumental adequado para sua execução), se tornou imortal em si, embora não haja imortalizado quem a executou pela primeira vez, já que é impossível de identificar esse artista pioneiro.
Mas a obra em questão identifica a comunidade em que esse criador vivia, o local onde ela habitava e, como uma espécie de “carta ao futuro” desses remotos (e geniais) ancestrais, revela, aos seus descendentes do século XXI, quais eram seus anseios básicos: alimentos, proteção e, sobretudo, comunicação.
Essa arte original, primitiva, mas que sobreviveu a milênios, chegando até nós, tinha, sim, a função primordial de comunicar. Destinava-se, basicamente, a dar ciência – à família que recém se estruturava por instinto, ao clã e à tribo – das descobertas do artista: das suas crenças, terrores, alegrias e outras tantas emoções, que se revelavam comuns a todos os membros do grupo.
Pode-se dizer, pois, que essa foi a primeira linguagem criada pelo Homo Sapiens, tão logo se deu conta de que pensava, assim que descobriu que seus semelhantes faziam o mesmo e que percebeu (ou que intuiu) que era possível estabelecer intercâmbio de conhecimentos, de experiências e de sensações com os demais.
Magnífica e fundamental percepção foi essa, que firmou, naqueles remotíssimos tempos, um marco da evolução da espécie e lançou as bases da civilização futura! Convém assinalar que, todos os alfabetos do mundo – não importa onde e nem por quem tenham sido criados – tiveram como ponto de partida a corruptela de desenhos de objetos, de animais, de acidentes geográficos etc.


Não é exagero, portanto, afirmar que a pintura foi a primeira língua humana. Nem todos, evidentemente, tinham, naquele tempo (ou têm hoje), esse talento. Não é por acaso que o pensador francês, Edgar Morin, caracteriza a cultura, em seu sentido mais amplo, como "um corpo complexo de normas, símbolos, mitos e imagens que penetram o indivíduo em sua intimidade, estruturam os instintos, orientam as emoções". E a maioria, convenhamos, não é culta.
Esta longa introdução vem a propósito da obra do artista plástico JL. Piassa, (notadamente dos seus “Pergaminhos Filosófico-Culturais”), que, em sua concepção, guarda certa semelhança com a pintura rupestre primitiva a que me referi. Esse trabalho artístico coletivo se propõe, antes de tudo, a ser, também, uma “carta para o futuro” das comunidades envolvidas, embora não para um tempo tão longo (medido em milênios) quanto o dos rústicos desenhos do Homem Sapiens da era da Pedra Lascada.
Os participantes são instados, pelo idealizador e coordenador do projeto, a expor, à sua maneira (mediante desenhos coloridos e bem-elaborados ou simples garatujas – não importa – ou, então por colagens, grafismos e outras eventuais formas) sua condição sócio-cultural atual e o que almejam para o futuro. Todos os membros de determinada comunidade têm livre acesso à participação nessa obra interativa: crianças, jovens, adultos e idosos de ambos os sexos.


Cabe, a Piassa, fazer o arremate do pergaminho, de formas a lhe dar a conotação de um objeto de arte. Feito isso, o enorme painel é enrolado. É elaborada, a seguir, uma base (igualmente com manifestações dos participantes). E, finalmente, o rolo de lona é transformado numa espécie de gigantesco monumento, em forma de totem.
A proposta é, depois de certo tempo, (que o artista determinou, aleatoriamente, que seja de 30 anos), desenrolar esse pergaminho para saber, através do que ali os participantes deixaram registrado, se eles evoluíram, ou não, econômica, social e culturalmente. Quantos dos seus objetivos foram alcançados? Qual o grau individual e/ou coletivo de progresso (ou de retrocesso) que se atingiu? Quem, e por que, não saiu do lugar em termos de evolução material e/ou cultural?

Quanto à concepção artística dos Pergaminhos Filosófico-Culturais, Piassa observa: “O que se apresenta é uma sabedoria quase física dos materiais, principalmente das cores, que funcionam por contrastes e movimentos. É uma obra executada com materiais comuns e pintada com intenção de obter relevos, e que apela ao sentido táctil. Cores exaltadas e cores tímidas convivem, sem se acomodarem. Quando se entrelaçam, compõem uma seqüência harmônica”.

Quanto à concepção filosófica, os pergaminhos são, reitero, genuínas “cartas para o futuro”. E os totens que os encerram são monumentos vivos dos anseios, dos terrores, dos sonhos e da criatividade e ânsia de comunicar pensamentos e emoções das comunidades que participam da sua elaboração. São, portanto, na minha modesta concepção, a forma mais refinada de arte, por envolver não somente um indivíduo, mas toda uma coletividade atuando de forma ordenada, interativa e, sobretudo, de intensa criatividade na elaboração de uma obra.
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Pedro J. Bondaczuk
Jornalista e escritor radicado em Campinas,é cronista do Planeta News e editor do espaço "Literário" do site Comunique-se.

"ARTE DE PIASSA EM DEFESA DA VIDA"

STUDIO&PIASSA®


"A VISÃO DE PIASSA SOBRE A VIDA ATRAVÉS DA ARTE"

FECUNDA-AÇÃO OU EXTIN-AÇÃO

Pedro J. Bondaczuk
O artista, qualquer que seja o meio de expressão que utilize, desenvolve, com anos de exercício, a aptidão de explorar sutilmente o subconsciente (próprio e coletivo) à cata de emoções que lhe sirvam de matéria-prima para obras de arte.
Sons, imagens, odores, sensações agradáveis (e/ou desagradáveis) ditadas pelos cinco sentidos, são transformados por esses criadores (que valorizam e dão nobreza à vida humana) em melodias, telas, esculturas e palavras, que formam metáforas bem-ajustadas, coerentes e harmoniosas. Com o talento de que são dotados, nos transmitem suas emoções, às quais agregamos as nossas, ditadas por nossa própria experiência pessoal.
São os artistas, e não os cientistas, portanto, as "usinas", geradoras, por excelência, de idéias, mediante a fertilidade e originalidade da sua imaginação. Afinal, como Albert Einstein constatou em seu livro "Como vejo o mundo", todas as grandes descobertas científicas, sem exceção, tiveram, como origem, meras "fantasias".


É a arte, pois, (e não a ciência, à qual precede) que dá grandeza e transcendência ao homem. É o instrumento que, se utilizado com perícia e exatidão, se constitui no mais eficaz meio de denúncia, de conscientização e de educação (em seu sentido lato) das pessoas, pois apela, simultaneamente, para a inteligência e para a sensibilidade.
Estas considerações vêm a propósito do mais recente trabalho do artista plástico J. L. Piassa, originalíssima escultura intitulada "Dúbio: fecunda-ação – extin-ção". O nome pode parecer estranho aos mais desavisados, mas trata-se de uma metáfora (como ademais a própria obra) destinada a chamar a atenção do expectador para uma das questões mais polêmicas da atualidade: o aborto.
Antes de tecer considerações a propósito, se faz necessária uma breve descrição desse trabalho. Consiste, basicamente, de uma enorme guilhotina, de doze metros que tem como lamina central um do mapa do Brasil, suspenso sobre o corpo de um feto, que fica num continuo movimento pendular marcando o tempo que ainda lhe resta. Como grande parte das produções de Piassa, são utilizados, na escultura, diversos recursos, não somente visuais, mas também sonoros e luminosos. O objetivo é ativar todos os sentidos do expectador, favorecendo não apenas sua compreensão do que vê, mas, sobretudo, o induzindo (consciente, inconsciente e/ou subconscientemente) à reflexão.



Ameaçado pela lâmina fatal, esse ser humano, absolutamente indefeso, emite desesperado choro, característico dos recém-nascidos, que se mistura aos sons de lamento, de arvores tombando ao corte de Moto serra verdadeiros gritos de socorro, de outros animais ameaçados de extinção em decorrência da nefasta ação humana, como o mico- leão-dourado e a ararinha azul e tantos e tantos outros.
"Por que a lamina da guilhotina tem, especificamente, o formato do mapa do Brasil?", perguntarão alguns, cientes de que o aborto é prática comum em quase todo o mundo, sendo, inclusive, legalizado em muitos e muitos países (como os Estados Unidos, por exemplo). Ocorre que o Congresso brasileiro está em vias de aprovar uma lei que permite que ele seja praticado, também, em nosso País.
A vida, toda vida, qualquer vida, é sumamente importante para o homem. Nada na natureza é supérfluo ou desnecessário. Tudo tem função, motivo e importância. Uma das principais obrigações das pessoas, senão a principal, é a de viver e deixar viver. Ninguém tem (nem pode ter) o poder de decidir sobre quem continuará existindo e quem deve ser eliminado ainda no ventre materno.
Qualquer coisa que ao menos lembre este tipo de comportamento é ilegítima, imoral e ilegal (ainda). A legalização dessa prática, portanto, é uma arbitrariedade sem tamanho. Contraria a lógica, a razão e o bom-senso. E sua utilização sem amparo legal é crime hediondo (e assim deveria continuar sendo).




O princípio básico de Justiça, o alicerce que lhe dá sustentação e força, preceitua que "todos" são iguais perante a lei. O fato dessa igualdade não passar, hoje em dia, de mera ficção, é que impede que, no campo do comportamento, a humanidade acompanhe o vertiginoso progresso da ciência.
O direito mais sagrado e inalienável de qualquer ser é o da vida. E quando esta passa a existir de fato? Em que instante mágico e miraculoso se corporifica e se reproduz milhões de vezes por dia, embora cada uma dessas reproduções não deixe de ser um milagre? No instante exato da fecundação!
É perda de tempo teorizar a respeito ou sofismar dizendo que o feto disforme, de uma, duas, dez, doze ou catorze semanas, não é ainda um ser humano. É evidente que é! Afirmar, portanto, que impedir que uma mulher grávida cometa o criminoso ato do aborto é tolher seus direitos, não passa de irresponsabilidade e, mais do que isso, de cumplicidade num covarde e frio assassinato (polêmicas a parte), contra um ser absolutamente indefeso. Ninguém, mas ninguém mesmo, pode decidir sobre a vida e a morte do próximo, sejam quais forem os motivos e circunstâncias.
A ciência, portanto, não tem o "direito" de invadir este campo, enquanto estas questões (e tantas outras) não forem respondidas e sem deixar dúvidas. Caso contrário, estará, apenas, compactuando com taras, com horrores e com perversidades.
De uns tempos para cá, prevalece, na literatura e, sobretudo, no campo prático, a apologia da morte. Não há enredo de romance, novela, conto ou filme em que não haja algum "herói" suprimindo a vida de um "bandido", como se quem mata o que é mau não se igualasse a ele. Todavia, o verdadeiro heroísmo consiste em construir: obras, idéias, conceitos e valores. A violência jamais será contida por expedientes violentos.



A salvação do mundo e, do homem, é a educação. Albert Schweitzer fez essa constatação, numa de suas tantas reflexões filosóficas: "Quanto mais profundamente nos abismamos na natureza, tanto mais reconhecemos que ela está cheia de vida, e tanto mais compreenderemos que toda a vida é um segredo, e que estamos unidos com toda a vida que há na natureza".
Apesar de dimensões ínfimas, em relação ao inconcebivelmente imenso tamanho do universo, somos mini-mundos. Abrigamos bilhões de vidas independentes, que nascem, crescem, se reproduzem e morrem, como ocorre conosco, representadas pelas células do nosso corpo e por seres oportunistas, como vírus e bactérias, que sobrevivem às nossas custas. Somos partes indissociáveis da mágica cadeia da vida, reprodução, em pequena escala, do universo.



Renè Dèscartes, na tentativa de buscar a verdade, negou, inicialmente, a existência de tudo. Depois, partiu de uma premissa básica para "negar" a sua negação: a célebre "cogito, ergo sum". Ou seja: penso, logo existo. Talvez hoje, a rigor, a única conclusão exata a que possamos chegar ainda seja apenas esta.
O que é a vida? É, sobretudo, um mistério. É muito mais do que meros conjuntos de aminoácidos combinando para formar proteínas componentes de células, tecidos, órgãos, estruturas completas. Há algo impalpável que anatomista algum, nenhum cientista, por mais perito que seja, conseguiu isolar, separar, dissecar, posto que é imaterial.
Piassa, com seu talento, lavra, portanto, com sua obra, mais um tento no sentido de defender o que há de mais precioso, inexplicável e transcendental no universo: a vida. É a arte, mais uma vez, mostrando a sua utilidade e capacidade de incomodar e conscientizar as pessoas, que é uma das suas principais e mais nobres funções.



Piassa...
"Operário das artes mensageiro da paz, cidadão do mundo"
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Piassa
Artista Plástico
Dir.Curador da Pinacoteca do C.C.L.A Centro de Ciências letras e Arte entidade Cultural fundada em 1901.

Membro eleito do Conselho de Cultura de Campinas.

Membro do Conselho Da Câmara municipal de Campinas.

Historiador acadêmico titular da cadeira 41 do I.H.G.G.C Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Campinas, patrono Rui Barbosa.

Foi agraciado em 2006 com a medalha Carlos Gomes em reconhecimento a seu trabalho junto às comunidades no resgate da historia local e individual de seus membros.

Consultor das Nações Unidas e Ministério da Cultura onde atualmente desenvolve o Projeto “Fragmento Étnico Arqueológico” é criador dos Totens "Pergaminho Filosófico Cultural" que identifica os Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva.

Piassa operário das artes mensageiro da paz, cidadão do mundo é chamado assim pela sua postura de trabalho e suas constante missão de paz, em resgatar os sonhos individuais e coletivos das comunidades por ele visitada, usando sempre o macacão que fez em homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que tem a assinatura do ministro da Cultura Gilberto Gil e do próprio homenageado o presidente Lula.

"PIASSA NA BIENAL DA UNE."

Studio&Piassa®











Piassa®

<strong>A Arte Interativa de Piassa na Bienal Da UNE
.


Projeto Oficina de Interações Estéticas.

Atividades Desenvolvidas.
Primeira Semana.
Foram realizados encontros com os usuários do Ponto de Cultura para se definir as estratégias a serem tomadas e as técnicas que seriam empregadas na elaboração do Totem e do disco de Bronze que seria instalado no solo de Salvador.

Também se definiu a participação na Bienal da UNE 2006, com os produtos desenvolvidos durantes as oficinas e que foram expostos durante a mostra de arte que integrou a Bienal, e que contou com a presença do secretario de Projetos do Ministério da Cultura Célio Turino e da presidente da UNE Lúcia Stumpfa que junto com o secretario nos deu a honra de inaugurar o disco Marco de Bronze produzido durante as oficinas no Ponto de Cultura CUCA da UNE.

Segunda Semana.

Foram realizadas as oficinas de grafismo e definindo a mensagem que seria escrita no disco de Bronze. E se definiu que seria a mensagem que faz parte da palestra sobre as estratégias do amor "Acredito que o amor existe por isso vivo sem grandes conflitos” formamos dois grupos:


Um desenvolveu e definiu como seria esse circulo enquanto o outro ia trabalhando com argila que posteriormente e em tempo recorde foram fundidas em Bronze, o que possibilitou a participação na Bienal.


Terceira Semana.


Participamos da Bienal com os produtos desenvolvidos nas oficinas do Ponto de Cultura CUCA e incrementamos, transferindo a oficina para o local da mostra e abrindo espaço para a participação dos visitantes da mostra que tiveram a oportunidade de interagirem com nossa produção que passaram a criar junto.



O que foi de muita valia já que ouve um entrosamento comunidade Ponto de Cultura e comunidade estudantil de todo o Brasil que aqui estiveram e marcaram presença na 6° Bienal da UNE 2009 quer na oficina do Ponto de Cultura que se instalou na mostra.



Ou na palestras sobre o amor e suas facetas, 1- Agápe amor baseado em princípios amor incondicional, 2- Storgé amor entre familiares, 3- Filía amor entre amigos, 4- Éros amor romântico. Essa palestra se concretizou com a construção de um objeto de arte que serve de identificação e localização dentro da comunidade "Totem Pergaminho Filosófico Cultura" que preserva a Historia local e individual de seus membros num pergaminho que fica na parte interna do corpo do Totem.

Com essas missões e interações estéticas, credito estar contribuindo para dar visibilidade a toda sociedade que os Pontos de Cultura são seleiros e articuladores da Paz, e viabilizar a construção de um imaginário novo, onde possamos transformar o conceito do herói guerreiro no herói pacifista.



A paz já não é uma expressão da vontade dos poderosos, mas uma expressão da vontade coletiva de se viver em paz.

Todos juntos somos uma superpotência se unirmos como sociedade poderemos cada dia mais implementar e ver se concretizar a cultura de paz que tanto desejamos.


Quarta Semana.

Após a participação na Bienal onde nos revezemos já que a mostra abria no período matutino e avançava ao vespertino e ia ate o noturno resolvemos em reunião dar uns dias de descanso a todos os participantes e retornar após o carnaval já que Salvador praticamente para em virtude dessa festa popular. Muitas das experiências adquiridas na Bienal iremos por em pratica, pois convidamos outros artistas que participavam da bienal a interagirem em nossa oficina como o artista plástico Alexandre do Ponto de Cultura do Crato Ceará.


Produtos Gerados:

Produzimos o corpo do
Totem em Polietileno e varias peças em argila que foram fundidas em Bronze alem das inúmeras garatujas, esculturas objetos e desenhos das mais diversas técnicas que iremos direcionar ate o final do projeto.


Resumo da oficina.

As esculturas (Totem) que denomino de Pergaminho Filosófico Cultural são compostos por colagens, grafismo, textura e pintura. São interativos e contam com a participação direta de membros de determinadas comunidades na sua composição.


Promovem uma relação entre pintura, colagem, objeto, instalação e intervenção.

Tudo leva a uma noção de ambiente, de criação de uma atmosfera onde a vida, a mais comum possível, possa ser vivida e experimentada graficamente, seja na garatuja da base, seja nas intervenções em relevo no corpo que compõe a escultura.
Propõe-se, antes de tudo, a ser, também, uma carta para o futuro das comunidades envolvidas.
.

Os participantes são instados a expor, á sua maneira (mediante desenhos coloridos e bem-elaborados ou simples garatujas - não importa – ou, então por colagens, grafismos e outras eventuais formas) sua condição sócio-cultural atual e o que almejam para o futuro.



Todos os membros de determinada comunidade têm livre acesso á participação nessa obra interativa: crianças, jovens, adultos, e idosos de ambos os sexos. Cabe-me fazer o arremate da obra, de forma a lhe dar a conotação de objeto de arte. Feito isso é elaborada a seguir uma base (igualmente com as manifestações dos participantes).



A proposta é depois de certo tempo, (que determinei, aleatoriamente, que seja de 2 a 5 anos), desenrolar esses pergaminhos para saber, através do que ali os participantes deixaram registrados, se eles evoluíram ou não, econômica, social e culturalmente. Quantos dos seus objetivos foram alcançados? Qual o grau individual e/ou coletivo de progresso (ou retrocesso) que se atingiu? Quem, e por que, não saiu do lugar em termos de evolução material e/ou cultural?

“Esta iniciativa integra o Prêmio de Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura”.



Projeto Oficina de Interações Estéticas.

Atividades Desenvolvidas:



Primeira Semana de Oficina.

Esse mês dado as características regionais e a valorização da festa popular do carnaval e seguindo o calendário, a festa aqui começa no dia quinze e vai ate a quarta feira de cinzas.

Tivemos praticamente quinze dias úteis de oficinas, o que nos possibilitou trabalharmos com grupos distintos, uns produziam desenhos e texturas enquanto o outro pequenas maquetes que servira de modelo para finalização do layout externo do Totem.


Segunda Semana de Oficina.

Começamos a trabalhar a confecção do pergaminho com a história individual e coletiva da comunidade participante que será posteriormente armazenada em uma cápsula que ficara no centro do corpo do Totem, feito uma carta ao futuro e que será aberta em data ainda a ser definida pelos participantes das oficinas.



Produtos Gerados:


Produzimos pequenas peças em papel (maquetes) que servira de modelo para a finalização do Totem a qual faremos a partir da escolha entre os vários protótipos apresentado e que será escolhido entre os participantes.



Estamos pensando em fazer uma votação já que todos os modelos apresentados são de ótima qualidade quer na composição de cores, quer na disposição geométrica apresentada.


Resumo da oficina.


Apesar do tempo reduzido deste mês atípico o aproveitamento foi positivo já que durante a Bienal a produção em alta escala nos possibilitou
avançar muitas etapas que seriam
expostas mais a frente como o de permitir, aos seus participantes que manifestem sua criatividade, através de textos, desenhos, colagens,abordando varias linguagens artísticas, o traço fino e o esboço da obra.

“Esta iniciativa integra o Prêmio de Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura”.



" SÍNTESE DA PALESTRA DO AMOR."

“Esta Iniciativa Integra o Prêmio de Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura”.

Passeata de enceramento da 6º Bienal da UNE.
http://www.youtube.com/watch?v=pwu_C7M7_RIPIASSA®




Síntese da palestra sobre amor.

Piassa...
O amor é tema de inúmeras músicas, livros, poesias e filmes. Porém é muito difícil determinar o que é esse sentimento. O que é o amor? Você saberia explicar? É uma tarefa tão complexa que no grego antigo havia várias palavras para designar esse sentimento. Cada palavra era usada para designar uma diferente forma de amar.
O amor mais comentado nas músicas e filmes é o amor designado no grego pela palavra Éros (é•ros). Essa palavra era usada para designar o amor romântico, geralmente expressado entre um homem e uma mulher. É aquele sentimento que causa calafrios quando se vê a pessoa amada, que aquece o peito... É lindo, não é? Não é a toa que seja tão poeticamente usado.
Outra palavra para amor usada no grego é Storgé (stor•gé). Quando uma mãe tem um bebê, ou mesmo antes de este nascer, ela cria um vínculo afetivo com aquela criança (ou assim deveria ser). Essa ternura vem naturalmente, sem o menor esforço da mãe. O mesmo se dá, em geral, com todos os nossos familiares. Você não precisa gostar do jeito do seu pai, ou ter muito em comum com a sua irmã para amá-los, não é mesmo? Bom, esse é o amor storgé, a afeição natural entre parentes.
Uma terceira palavra, Filía (fi•lí•a) designa o carinho que se tem por um amigo ou amiga, uma cordial intimidade. É um sentimento que envolve admiração, carinho, ao ponto em que a pessoa se torna quase um irmão, as vezes até mais do que isso!



Bom, acho que todos vocês já sentiram qualquer um dos “amores” acima, sabem do que estou falando. Mas o que realmente está em falta no mundo é o tipo de amor mais importante: o Agápe (a•gá•pe) (alguns pronunciam “ágape”, mas a sílaba tônica está na segunda sílaba mesmo). Acho que muitos aqui já ouviram essa palavra, mas talvez não saibam o que significa. Este é o mais puro sentimento que pode exisitir. Isso porque não é sentido “sem querer”, não brota do coração sem se saber o motivo, nem o sentimos porque uma pessoa nos agrada. É um sentimento que começa na razão e depois se torna um sentimento. É o amor baseado em princípios. Nas Escrituras Gregas, é o termo que serve para designar o sentimento do Criador por nós.
Mas por que esse tipo de amor é superior às afeições citadas anteriormente? Porque não é uma simples afeição! É uma devoção altruísta à justiça e um sincero interesse no bem-estar duradouro de outros, junto com uma expressão ativa disso para o bem deles. É mais que um sentimento, é uma ação!



Os outros sentimentos são muito “fáceis”, podendo se tornar até egoístas. Da mesma forma que tais sentimentos aparecem tão espontaneamente, podem ir embora. Quantos casamentos terminam porque “o amor (Éros) acabou”? Quantos pais têm tirado a vida de seus filhos, ainda pequenos e indefesos? Quantos amigos se tornam inimigos mortais? Algo está errado. Estamos valorizando muito o nosso falho coração. O amor ágape é o amor baseado em princípios, não em mero sentimentalismo. Você primeiro decide amar, depois manda essa mensagem para o seu coração que passa a sentir. Mesmo no momento da raiva, quando todos os outros tipos de afeto desaparecem do seu coração, o amor embasado, enraizado na razão, permanece. Com ele você pode querer bem até alguém que se considera seu inimigo! Esse tipo de amor não precisa de motivo, precisa de decisão. Você precisa se conscientizar de que deve amar sua família, seus amigos, seu próximo. Éros, storgé, filia, todos são mais fortes junto com o agápe.
Tendo tudo isso em mente, daqui em diante faça diferente: Não siga seu coração! Antes, decida amar; demonstre amor; haja com justiça; seja imparcial. Quando seu coração se encher de tais coisas aí então poderá segui-lo. Se todos fizermos isso, aí sim teremos muitos motivos para falar de amor.
Piassa®

“Esta Iniciativa Integra o Prêmio de Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura”.

Piassa encontra muitos amigos em sua trajetória.
http://www.youtube.com/watch?v=ohvmNNv-v1EPIASSA®

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Histórico Artístico de Piassa 1 Parte
http://www.youtube.com/watch?v=8uJ9dlwMHk4PIASSA®
Piassa
Artista Plástico
Dir.Curador da Pinacoteca do C.C.L.A Centro de Ciências letras e Arte entidade Cultural fundada em 1901.
Membro eleito do Conselho de Cultura de Campinas.
Historiador acadêmico titular da cadeira 41 do I.H.G.G.C Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Campinas, patrono Rui Barbosa.
Foi agraciado em 2006 com a medalha Carlos Gomes em reconhecimento a seu trabalho junto às comunidades no resgate da historia local e individual de seus membros.
Consultor das Nações Unidas e Ministério da Cultura onde atualmente desenvolve o Projeto “Fragmento Étnico Arqueológico” é criador dos Totens "Pergaminho Filosófico Cultural" que identifica os Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Esta pronto para ousar saber as respostas.


A finalidade do teste é apontar a masculinidade ou feminilidade dos padrões do seu cérebro. Não há respostas certas nem erradas. O resultado é simplesmente uma indicação do nível provável de hormônio masculino que seu cérebro recebeu – ou não – por volta de seis a oito semanas a partir da concepção. Isso se reflete em seus valores, estilo, comportamento, orientação e escolhas.
Marque com um círculo a afirmação que lhe pareça mais verdadeira a maior parte das vezes.
1. Quando consulta um mapa ou planta da cidade, você:
a. Tem dificuldade e pede ajuda com freqüência.
b. Vira o mapa para ficar de frente para a direção que vai tomar.
c. Não sente dificuldade alguma.
2. Você está cozinhando, preparando uma receita complicada, com o rádio ligado, e o telefone toca. Você:
a. Deixa o rádio ligado e continua a cozinhar enquanto fala ao telefone.
b. Desliga o rádio e continua a cozinhar enquanto fala ao telefone.
c. Diz que liga de volta assim que acabar de cozinhar.
3. Você se mudou há pouco tempo. Uns amigos vão lhe visitar e perguntam como chegar a sua nova casa. Você:
a. Desenha um mapa com instruções bem claras e manda para eles ou pede a alguém para explicar.
b. Pergunta pêlos pontos de referência que eles já conhecem e tenta explicar.
c. Explica oralmente: “Pegue a rua tal até tal lugar, siga em frente, dobre à esquerda, vá até o segundo sinal…”
4. Ao expor uma idéia ou conceito, você geralmente:
a. Usa lápis, papel e linguagem gestual.
b. Explica oralmente, usando gestos e linguagem corporal.
c. Explica oralmente, em linguagem simples e clara.
5. Depois de assistir a um ótimo filme, você prefere:
a. Rever as cenas na memória.
b. Conversar sobre as cenas e os diálogos.
c. Repetir os diálogos principais.
6.No teatro, você prefere sentar:
a. No lado direito da platéia.
b. Em qualquer lugar, tanto faz.
c. No lado esquerdo da platéia.
7. Um amigo tem um aparelho que não funciona. Você:
a. Se solidariza e diz o quanto lamenta.
b. Recomenda um profissional confiável que possa consertar.
c. Descobre como funciona e tenta consertar.
8. Você está em um lugar desconhecido e alguém lhe pergunta onde fica o norte. Você:
a. Confessa que não sabe.
b. Pensa um pouco e conclui onde é.
c. Aponta em direção ao norte sem a menor dificuldade.
9. Você achou uma vaga para o carro, mas é apertada e tem que entrar de ré. Você:
a. Prefere procurar outra vaga.
b.Tenta entrar de ré com cuidado.
c. Estaciona sem a menor dificuldade.
10. Você está assistindo à TV e o telefone toca. Você:
a. Atende com a televisão ligada.
b. Desliga a televisão e atende.
c. Desliga a televisão, pede a todo mundo para ficar calado e, então, atende.
11. Seu cantor favorito acabou de cantar uma música que você ainda não conhecia. Você:
a. Consegue imediatamente cantar alguns trechos sem dificuldade.
b. Se a melodia for simples, consegue cantar alguns trechos.
c. Acha difícil se lembrar da melodia. Lembra-se apenas de uma parte da letra.
12. Para prever o desfecho de uma situação, você:
a. Usa a intuição.
b. Toma uma decisão com base em informações concretas e na intuição.
c. Analisa fatos, dados e estatísticas.
15. Você não consegue achar as chaves. Então:
a. Vai fazer outra coisa e espera lembrar onde deixou.
b. Vai fazer outra coisa, mas continua tentando lembrar.
c. Refaz mentalmente todos os seus passos para ver se se lembra de onde deixou.
14. Você está em um quarto de hotel e ouve uma sirene ao longe. Você:
a. Consegue imediatamente apontar de onde vem o som.
b. Com alguma concentração, é capaz de dizer de onde vem o som.
c. Não consegue identificar de onde vem o som.
15. Em uma reunião social, sete ou oito pessoas lhe são apresentadas. No dia seguinte, você:
a. Consegue com facilidade se lembrar de seus rostos.
b. Consegue se lembrar dos rostos de algumas pessoas.
c. Acha mais fácil se lembrar dos nomes que dos rostos.
16. Você quer passar as férias no campo, mas seu (sua) companheiro (a) prefere a praia. Para mostrar que a sua idéia é a melhor, você:
a. Explica com carinho que adora o campo e que as crianças aproveitam muito mais.
b. Diz que ficaria muito feliz em ir para o campo e promete que da próxima vez vai para a praia.
c. Usa os fatos para decidir que será no campo – o campo é mais perto, mais barato e com mais opções de esporte e lazer.
17. Ao planejar suas atividades diárias, você geralmente:
a. Faz uma lista, para ver quais as prioridades.
b. Pensa nas coisas que precisa fazer.
c. Passa em revista mentalmente as pessoas e lugares a visitar e o que precisa ser feito.
18. Um amigo tem um problema pessoal e vem lhe contar. Você:
a. Se solidariza e compreende.
b. Diz que nada é tão ruim quanto parece e explica por quê.
c. Dá sugestões e conselhos para resolver o problema.
19. Um amigo e uma amiga, ambos casados, estão tendo um caso. Quando é
mais provável que você descubra?
a. Assim que o caso começar.
b. Depois de algum tempo.
c. Nunca descobriria.
20. Para você, o que é mais importante na vida?
a. Ter amigos e viver em harmonia com todos.
b. Ser amigo dos outros, mantendo a independência pessoal.
c. Alcançar objetivos, conquistando respeito, prestígio e sucesso na carreira.
21. Se pudesse escolher, você preferiria trabalhar:
a. Num grupo homogéneo.
b. Junto com outros, mas mantendo seu próprio espaço.
c. Por conta própria.
22. Você prefere ler:
a. Romances e ficção.
b. Livros e jornais.
c. Autobiografias e não-ficção.
23. Em um shopping, sua tendência é:
a. Comprar por impulso, principalmente as ofertas.
b. Ter um plano que, no entanto, pode mudar.
c. Verificar as etiquetas e comparar os preços.
24. Você prefere dormir, acordar e fazer as refeições:
a. Quando tem vontade.
b. Seguindo uma rotina básica, porém flexível.
c. Mais ou menos na mesma hora todo dia.
25. Em seu novo emprego, você conheceu muita gente. Um dos novos colegas telefona para sua casa. Você:
a. Reconhece a voz imediatamente.
b. Reconhece a voz depois de algum tempo.
c. Tem dificuldade em reconhecer a voz.
26. Durante uma discussão, o que é mais desagradável?
a. Silêncio, falta de respostas.
b. A outra pessoa não entender seu ponto de vista.
c. Perguntas e comentários indiscretos ou agressivos.
27. Na escola, como você se saía nos testes de ortografia e redações?
a. Achava tudo muito fácil.
b. Bem em apenas um dos dois.
c. Mal em todos os dois.
28. Em festas ou aulas de dança, você:
a. “Sente” a música logo nos primeiros acordes.
b. Segue algumas músicas ou exercícios, mas “se perde” dos outros.
c. Tem dificuldade em seguir o ritmo.
29. Na identificação e imitação de vozes de animais, que conceito você se
daria?
a. Fraco.
b. Razoável.
c. Muito bom.
30. Ao fim de um longo dia de trabalho, você geralmente prefere;
a. Conversar com amigos ou com a família.
b. Ouvir o que os outros têm a contar sobre o dia.
c. Ler ou assistir à televisão, em silêncio.
Como avaliar o teste
Primeiro some as respostas das letras A, B e C. Depois consulte a tabela abaixo para chegar ao resultado final.
Homens
Número de respostas A multiplicado por 15 = ______
Número de respostas B multiplicado por 5 =________
Número de respostas C multiplicado por -5 =_______
Total de pontos: ___________
Mulheres
Número de respostas A multiplicado por 10 = ______
Número de respostas B multiplicado por 5 = ________
Número de respostas C multiplicado por -5 = _______
Total de pontos:___________
Para cada pergunta em que nenhuma das respostas tenha sido satisfatória conte 5 pontos.
Analisando os resultados
A pontuação da maioria dos homens fica entre O e 180 e a das mulheres entre 150 e 300. Pessoas com cérebros estruturados para um pensamento predominantemente masculino geralmente marcam até 150 pontos. Quanto mais próxima de zero for a pontuação, mais masculinas serão essas pessoas, provavelmente com um nível de testosterona mais alto. Demonstram grande talento para atividades que exijam raciocínio lógico e analítico e articulação verbal.
Tendem a ser disciplinadas e organizadas. Lidam facilmente com a previsão de custos e o planejamento com base em dados estatísticos, raramente se deixando levar pela emoção. A pontuação mais próxima de zero é altamente masculina.
Demonstra que quantidades significativas de testosterona estiveram presentes nos estágios iniciais do desenvolvimento fetal. Quanto mais baixa a pontuação da mulher, mais forte a sua tendência para o lesbianismo.
Cérebros estruturados para um pensamento eminentemente feminino produzem pontuação acima de 180. Quanto mais alto o número de pontos, mais feminino o cérebro e mais tendência da pessoa a demonstrar grande criatividade e talento artístico e musical. A maior parte de suas decisões é tomada com base na intuição. Os problemas são identificados a partir de poucas informações e solucionados com inteligência e criatividade. Homens com pontuação acima de 180 têm maiores chances de serem gays.
No homem com pontuação abaixo de zero e na mulher com mais de 300 pontos, os cérebros são estruturados de modos tão diversos, que eles só têm em comum o fato de viverem no mesmo planeta!
A interseção
Pontuações entre 150 e 180 indicam um pensamento compatível com ambos os sexos, ou um pé em cada campo sexual. Essas pessoas não tendem a um pensamento masculino ou feminino, e geralmente demonstram uma flexibilidade que pode ser vantajosa para a solução de problemas. Têm predisposição a fazer amigos tanto entre mulheres quanto entre homens.
Uma palavra final…
A partir do início da década de 80, o conhecimento do cérebro vem ultrapassando as expectativas mais otimistas. O então presidente dos Estados Unidos, George Bush, instituiu os anos 90 como a Década do Cérebro, e agora estamos prestes a entrar no Milênio da Mente. Em nossa discussão sobre o cérebro e suas várias regiões, simplificamos a Neurociência, evitando o excesso de termos técnicos. Tivemos, no entanto, o cuidado de não simplificar demais.
Sabemos que você, ao ler este livro, não pretende se tornar neurocientista, mas apenas entender o funcionamento básico do cérebro e aprender algumas estratégias para lidar com o sexo oposto.

Gostou então va a uma livraria e compre o livro.
Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor?
Editora: Sextante
Autor: ALLAN PEASE & BARBARA PEASE.